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Como se da o despertar da sexualidade durante a infância?

Alguns cientistas indicam que a sexualidade começa na vida intrauterina, exatamente quando a vida começa. Durante a infância, a criança começa a adquirir intimidade com o próprio corpo e confiança no contato externo. Esse contato ocorre, por exemplo, no contato com o corpo da mãe.

O despertar da sexualidade é algo involuntário. Logo na primeira infância, um dos primeiros processos a despertar na criança é o referente a sua sexualidade. 

 

O despertar da sexualidade é uma aventura inconsciente da criança

É  uma auto exploração, com  uma atenção especial para aqueles órgãos que possuem uma propriedade diferente dos demais. E nesse processo, não há mistério algum. Ninguém lhes ensina nada disso, está tudo programado em seu instinto.

Neste aprendizado, existe apenas a constatação de que algumas partes de seu corpo são mais sensíveis ao toque que outras. É o inicio da jornada para ser capaz de explorar e aprender mais sobre seu corpo sensorial. Nesse caminho rumo as descobertas, a criança passa a analisar com distinção cada tipo de sensação. Assim, ela identifica o que sente, como a dor ou a caricia, de acordo com o local da ocorrência.

De fato, a criança sequer sabe o que essas sensações significam. Trata-se de uma resposta instintiva e intuitiva. Assim como é a fome, ou a capacidade espontânea de ouvir, sentir cheiro ou paladar. O despertar da sexualidade na criança nunca é algo premeditado. Ou seja, é a constatação da existência de uma sensação é um atributo do qual todos os seres foram dotados.

 

Este despertar deve ser esclarecido e não reprimido. 

Ao educar a criança no dia-a-dia, é importante conduzir esse assunto com cautela. Ao conscientizar e não reprimir, os responsáveis tornam-se capazes de educar as crianças sem traumas.

Assim, a repressão sem conscientização não é a pedagogia certa.

O conhecimento edifica, já a repressão aliena e não anula o problema. Repressão gera duvida exacerbada, curiosidade, incentiva e estimula o uso indevido de coisas. Sabemos o quanto é ineficaz a repressão dos instintos pela força. A repressão sem esclarecimento incita ainda mais um despertar inadequado desse estado natural.

Sem saber o que significa a sexualidade, a criança logo tenderá a explorar por conta própria. Nesse processo, estará sob a influencia dos amigos ou daqueles mal-intencionados, que estão por toda parte.

A criança precisa de instrução, esclarecimento sincero e responsável da parte de quem confia. Se não houver esclarecimento, o mundo esclarece do seu modo e os resultados conhecemos bem.

Compreender os instintos desde cedo nos liberta. Pelo conhecimento é possível que cada sensação ocupe seu devido lugar, sem invadir o lugar de nenhuma outra. Assim conseguimos diferencias sensações que as vezes projetamos como carência afetiva, degeneração de um vício ou uma compensação, por exemplo. Entender nossas reações corporais é tão importante que deveria ser uma matéria formal na grade curricular.

 

De acordo com o radar da primeira infância , pelo senso comum, sexualidade se confunde com erotismo e relação sexual.

Mas, o fato é que este campo do desenvolvimento humano pode ser entendido em um sentido mais amplo. Quando olhamos o tema de uma forma maior, conscientizamos sobre o  corpo e a melhor forma de se relacionar amorosamente. 

O processo natural da nossa fisiologia não foi criado por nós. Compreender este fato incontentável é mais que um dever, é uma necessidade vital. 

Assim, a partir da compreensão daquilo que verdadeiramente somos e sentimos, podemos melhor viver em harmonia com nós mesmos, em relação à sexualidade, e demais sensações e sentimentos. Sem os excessos, sem flagelações, ou alienações motivadas por crenças ou ideologias hipotéticas.

E você, como vivenciou esse despertar em sua infância? Como você trás a tona essa educação para seu filho ou filha? 

Se tiver dúvidas em como lidar, nós podemos te ajudar! Confira aqui! 

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