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Você conhece os riscos que o seu filho está correndo?

O texto de hoje faz parte de uma série de artigos que abordam a questão da sexualidade de crianças e jovens. Você pode ler o texto anterior ao clicar aqui. Hoje vamos abordar esse viés sobre a ótica dos riscos dos nossos filhos em interação com a tecnologia. 

A influência da mídia é um ponto de extrema importância e muitos pais ainda não estão atentos ao que está acontecendo. Sabemos que crianças e jovens tem acesso a tecnologia através dos seus próprios celulares e tabletes quase sem restrições. Descubra abaixo quais os riscos aos quais estão expostos seu filho ou filha. 

Risco 1: Isolamento Social

Podemos considerar o primeiro deles é o isolamento social. Crianças plugadas convivem menos com as outras crianças e com a própria família. Consequentemente,  há uma queda das interações corporais como o toque, o abraço, o beijo. A afetividade vai ficando em segundo plano.

Risco 2: Sexting

Também existe a preocupação como o sexting, quando adolescentes trocam imagens de si mesmos (com pouca roupa ou nus) e mensagens de texto eróticas.  O bullying virtual ou cyberbullying, que consiste em humilhações, agressões verbais por intermédio de e-mails e celulares também ganha espaço. Um fator importante é que o contexto online assegura o anonimato e permite provocações maiores .

Risco 3: Pornografia

O uso da pornografia vem crescendo consideravelmente, e o acesso também. Hoje a partir de 7 anos as crianças já tem acesso a esse conteúdo inadequado. Isso pode trazer conseqüências negativas relativas a sexualidade e afetividade. Doze por cento de todos os sites disponíveis hoje na internet oferecem conteúdo sexualmente explícito.” Essas crianças muitas vezes acessam esses conteúdos sem o intuito.  Já os maiores vão atrás de “informações sobre sexo” e acabam por ter uma “deseducação sexual”. Isso pois sabemos que os filmes pornográficos não correspondem a realidade sexual. Essa prática pode gerar no jovem vários conflitos internos e comportamentos inadequados.

Isso é um fato. Portanto, o seu filho vai acessar pornográfica, mais cedo ou mais tarde. Por isso, não podemos ignorar e sim orientá-los. Mais do que trabalhar com a supervisão ou o  controle através da restrição, é preciso estabelecer diálogos. É importante que os pais e escolas discutam a relação das crianças e jovens com as redes sociais. Além disso, os estudos têm mostrado que uma visão mais participativa e ativa é mais efetiva do que impedir esse acesso, porque o acesso vai acontecer de todo jeito. 

 

Sexualidade infantil: o que eu preciso saber? 

A sexualidade infantil existe, o sexo não. Existem diversas fases naturais do desenvolvimento na qual a criança vive sua sexualidade de maneiras diferentes. Assim, quando essas fases são respeitadas e compreendidas pelos pais e educadores as crianças têm um desenvolvimento saudável e, consequentemente,  tornam-se adultos saudáveis.

Não existe fórmula pronta. Afinal,  cada família é única. Mas é preciso cada vez mais  que os pais estejam informados e alinhados para lidar juntos. É importante a tranqüilidade e consciência mediante os acontecimentos que irão surgir no contexto familiar.

O desenvolvimento da criança

A criança não tem a malícia de um adulto. A criança não sabe o que é sexo, mas suas primeiras duvidas podem surgir entre 3 e 4 anos. Uma boa dica é responder essas questões sendo pais curiosos para saber do contexto da pergunta e fazê-lo de maneira o mais natural possível, não indo além do questionado.

Uma criança também poderá ter um comportamento que deixe os pais sem saber como reagir. Por exemplo, se uma criança de 4 anos toca seus órgãos genitais, você não precisa repreendê-la dizendo que “isso é feio” ou batendo-lhe na mão. Essa criança está na fase de explorar seu corpo. Ela está tocando seus genitais da mesma maneira que coloca a mão no nariz, no ouvido.

O desenvolvimento do adolescente

Já se tratando dos adolescentes. Quando uma filha de 16 anos, por exemplo, pede para a mãe deixar seu namorado dormir com ela é diferente. Ai sim, já existe o desejo do ato sexual. Os pais precisam ter uma relação de confiança, dialogo,  respeito e juntos conversarem e entrarem em um acordo que seja confortável para ambas as partes.

Os vínculos afetivos e emocionais se constroem desde a primeira infância, e se os pais não têm essa proximidade com o filho, quando chega a hora de falar sobre assuntos delicados fica muito difícil. Para esse dialogo ser verdadeiro os pais também precisam se sentir confortáveis com esse assunto. 

Você sente dificuldade em lidar com esse tema? Queremos saber o que achou! Como você vive isso na sua família?

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